4 de outubro de 2010

muito pouca força já é alguma.

eu mesma, sem nó na garganta, sem aperto no peito, sem dor... só com um pouquinho de lágrimas.
não costumo fugir dos problemas, aconteceu hoje porque houve o mínimo de autopiedade pela primeira vez e pela primeira vez defendi minha palavra até o fim e não pretendo voltar atrás, me culpar, autodestruir e flagelar por querer abraçar e cuidar de tudo e do mundo... porque eu me viro do avesso pelo bem estar geral da nação desde pequena? será que eu preciso de aprovação? bajulação?
não creio nisso até porque cheguei a um ponto em que não consigo achar nem a profundidade dos meus olhos bonita.
quero a cama toda pra mim essa noite, o carinho dos lençóis e do edredom, os beijos do vento fraco que entra pela janela e o cuidado do céu que me encara até o nocaute.
o orgulho agora vai ter a destreza de machucar mas dessa vez, se eu olhar dentro e até fora, vejo mais feridas e não me enxergo... porém hoje meus olhos estão abertos.
quando toca o celular, tenho até a pretensão ridícula de achar que é por sua causa e esqueço que de que por pior que seja ou com quem seja, sou eu quem traz a paz no fim, me desrespeitando e doendo mais tarde.
mas hoje, eu não quero e nem se quisesse teria forças.
hoje vou tirar os pés do chão e sentir sem medo ou culpa de pesar alguém ou o mundo, com a doçura na minha medida e tratando do lado de dentro... porque já está tarde da noite no meu mundo pra provar o meu amor e falar só sendo escutada, pegar leve e ter que chorar pro céu mais tarde.

Um comentário:

Aline Dias disse...

Obrigada! Não comento decentemente porque eu realmente preciso acordar cedo amanhã e não consegui ler, mas tá favoritado aqui pra ler o mais rápido possível.
=D

Abraço