19 de setembro de 2011

Numa boa...

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Foram as cores, na verdade, que me colocaram pra pensar.
Não precisava ser a minha cor preferida. Enfim, consegui voltar a escrever com dor de cabeça, cansada e com a folha deitada, fato inédito.
Mas aquelas cores, porque não é só uma, me tiraram da zoninha de conforto medíocre em que eu me meti. A única tristeza é saber que o medo que eu acabei de vencer, o aterroriza. E eu cansei de ser mais corajosa que. Tenho coragem por mim e me basta. Cansei do medo e das pessoas que o carregam.
A sorte dele são as cores que nasceram com ele, minhas cores queridas, que me fazem derreter. Não basta um homem ser um homem, ele tem que ter as cores certas e só vale se já nasce assim.

Ele tem, também quero ter.
Dificilmente desejo ter alguma coisa, geralmente elas estão vivas e quanto mais omissas, mais me movem e mais quero tê-las, zelar e mantê-las lindas e mais vivas.

Incerto, parece profundo mas não é. Parece difícil mas não deve ser. Quem quiser apostar, rezar, tentar atrapalhar, sinta-se à vontade.
Eu só quero esperar seguindo esse fluxo colorido.

7 de setembro de 2011

Detesto descobrir as pessoas depois de elas irem embora, quero conhecê-las enquanto elas estão.
No mais, a culpa não é minha... é do senhor de todas as coisas, quem decide é ele e ponto final.
Enquanto isso, coloco minhas próprias reticências e vivo na suavidade que criei dentro do peito.