17 de setembro de 2012

Duplos devaneios aleatórios.

Uma delícia é ele já estar tão amorfo aos meus olhos, ainda consigo enxergar algo mas é menos profundo.
A felicidade é um estado, logo, podemos mantê-lo... Me recuso a sair desse estado mesmo diante dos últimos acontecimentos fodidos do coração. Faz bem, né?
Me decifraram sabendo que a conquista melosa não me convence, mas que a beleza sutil das palavras de verdade e o reconhecimento da alma me fazem derreter.
 Estava me preparando pra entrar num estado de letargia da paixão - o que me ocorre sempre que o coração é enganado - e esse texto seria somente sobre como eu gostaria de me aproximar de alguém que estivesse só (pois o excesso quase me fez desistir por tempo limitado)  e de como eu atropelei ou cheguei atrasada no corpo (e coração) de alguém, quando veio me falar com toda a sua sutil sinceridade sobre eu ser um objeto de desejo, mas não no sentido o qual não me faz mover um pensamento e sim "pra você saber que te acho uma exclamação", "você é linda? é. mas eu te vejo como um kinder ovo."  (fiquem sem saber o porquê, mas foi lindo), "a conquista, a conversa, os olhares, o carinho, seriam iguais a andar na praia de tardinha...", entre outras coisas deliciosamente estimulantes de paixões.
Enfim, roubaste o lugar de um amorfo no meu texto, minha desistência e resistência, transformando em mil verdades bonitas minha noite letárgica.

Ps: O texto também é seu 1015, obrigada!

12 de setembro de 2012

Ficou tudo lindo (respirei eu, fundo).

Optaria por agradecer a mim mesma pela paz instantânea concedida ao meu coração.
Novidades são como aprender a ler ou somar, quando se aprende é puro êxtase. Mas com o tempo procura-se (e necessita-se)  de livros e contas mais complexos.
Nesse caso, paixões mais arrebatadoras, substanciais e inteligentemente francas que aprendo - há pouco tempo - a selecionar com mais (e por mais) querência. Se não é livre, já não desperta os laços no meu peito... Se for como agora, sinto até meus pensamentos vazios e preguiçosos pra escrever.
Mas se paro pra pensar e falar só do (auto) bem estar e afirmação da minha alma, escrevo de debaixo das cobertas, palavras fluem, mente flui, o amor floresce e flui, a vida flui na minha serenidade.
Antigamente escreveria como se fosse a voz da experiência. Hoje escrevo crua - o que sou- , pura, consciente, pura, forte, pura e feliz por saber que o transparente sou eu mais do que nunca... Deixo o oculto pra as diferentes interpretações que podem ser feitas sobre meu jovem e curioso coração.