5 de novembro de 2013

Enfim...

Eu: amor fraterno, ele: também;
Eu: espaço, ele: juntinho. Nós: "sem caber de imaginar";
Eu: intensidade moderada, instaurada pelo amor próprio, ele: me faz voltar a fita até antes das piores feridas. Nós: um dia (lindo) de cada vez;
Eu: minha religião é o bem, ele: tudo. Nós: paz;
Eu: quente, ele: também. Nós: calor;
Eu: ar puro, ele: mar;
Eu: bebo quente, ele: gelado. Nós: dividimos o mesmo copo;
Eu: multidão, ele: par;
Eu: tinta no papel, na parede e mais, ele: também e muito mais. Nós: toda a arte;
Eu: abasteço enquanto ele pinta, ele: comida na cama. Nós: par.

(Tão rápido e sereno) Nós: surpresa, carinho, vontade de voltar rápido, acordo, leveza das certezas, falta de rótulos, presença de amor...pois já entendemos que ele está em cada um, singular, somos completos de amor até em cima.
Muito antes dos encontros: românticos ou não.

21 de outubro de 2013

Abram alas para o amor..

Não dá pra viver com medo. Meu medo se esvaiu quando o enxerguei e mais ainda quando percebi minha destreza pra enxergar através dos outros.
O medo alheio afastou o meu medo. O medo alheio me mostrou a falta de oportunidade e desapego.
As pessoas tem tanto medo de apegar-se (a boas outras pessoas e sentimentos), que afastam os próprios presentes que ganham do universo. Sei porque vivi, vivo e ainda viverei esse tipo de situação prolongada.
Ainda há dificuldade em entender o amor e seus significados... só a palavra já causa impacto, assim como o "léxico do amor."
Que os corações e as portas sejam abertos à percepção de que amor é fundamental, até nas pequenas ações materiais e muito (muito!) mais nas relações humanas de afeto, por menores que sejam. Sejamos amor com e para quem vier, sendo assim, nosso melhor. E sem expectativas de retorno mas com a certeza de que seremos merecedores de presentes universais impagáveis.
Corações abertos e corajosos deixam de afastar seres de luz, trazendo o melhor da vida pra perto...sem cobrança, sem apego, sem peso e sem nós. Apenas laços de serenidade.
Exercitemos o desapego a complicações e confusão mental, exercitemos a fraternidade do amor. E escrevo tudo isso baseado na falta de amor romântico, falta a qual respeito e não crio maus sentimentos mais, pois hoje sou puro amor de verdade. Amemos mais e livremente!

http://www.youtube.com/watch?v=LsYeybgQH68

20 de agosto de 2013

"Poeta, poetinha vagabundo..."

Sei que vou sentir falta dessas tardes embaladas na rede e em seus braços. Devaneando além-corpo com a brisa nos refrescando e a grama a refletir o verde na metade de nós dois.
É o vocabulário dele, a classe, a diplomacia pra sussurrar ao meu ouvido narrando sua mulheres. Tantas, de tantos feitos, feitios e feições. Sucumbo ao ciúme, mas as palavras vem de encontro ao meu rosto a afagá-lo e não posso deixar de ouvir.
Vida tão intensa, peito tão ermo.
Esses homens vidrados no meu gênero me matam por dentro. Se aprofundam no meu ser. Baixo a guarda para os discursos machistas, as crises de realismo, dores, amores despedaçados e voltas. Além de muito.
Sei que vou sentir falta de dormir na rede com os cabelos voando a fazer leves cócegas nas maçãs, enquanto ele se aconchega no meu peito. Eu teria envolvido as tramas.
Ah, Vinícius...

12 de agosto de 2013

04/09/2012

Esses dias tenho pensado muito sobre idas e vindas, fechamento de ciclos e etc. Tem gente que sempre esteve, voltando a fazer parte com liberdade. Gente que parecia estar presente mesmo na ausência que agora evapora da minha mente sem dor. E há as novas pessoas que chegam devagarinho, silenciosa e agradavelmente cheias de bem querer (mútuo).
Afinal, quando a gente cresce um pouco começa a ter resignação pra aceitar a abertura de novos ciclos e fechamento dos antigos.. Essa é a vida fluindo natural e como dizia uma amiga muito amada que já não se faz presente: devemos agradecer por todos que entram, mas também pelos que saem da nossa vida. :))
Um abraço forte nos presentes, novos e antigos.

5 de agosto de 2013

V de visão.

Pelo visto vou ter que voltar pra mim.
Pelo visto estou voltando sem querer
quando vi, quis.
Visto que sou minha voltei quase toda.
Pelo visto minhas mãos estão se fechando
tenho visto meu coração auto cicatrizar.
Tenho visto o frio e sentido a geada cristalizar.
Aí visto minha melhor indumentária:
O amor
que é visto em mim a sair pelos poros.
Por mim. E por ele também. E por nós.
Quem faz vistoria no meu ser é a paz
veja por dentro (ou em volta).
Faça vista fina à sua verdade.
Facilmente minha aura se tornou vistosa
vista meu coração e venha pra dentro.

Estou voltando pro lugar de onde nunca saí.

1 de julho de 2013

O Jardim Secreto.

http://www.youtube.com/watch?v=DIj_pYHRr7o (Play)

Todos me veem (ou não) e não vejo ninguém. O dia amanhece da cor da pele de um surrealista que eu encontro deitado num sofá perdido pela grama.
São encontros de finais de corredores de jardins secretos. Seletos e mistos.
Fazem bem pros olhos, pro ego, pra inspiração.
Inspira, expira, respira. Suspiros.
De arte. De liberdade, emancipação.
De soltar os ganchos do chão de qualquer ser encantado que já quase flutua.

Sucumbo à beleza, a discos voadores e ausência de regras. Disco e mudo.
Viro o disco.
Não entrego nem garanto. Pois o mundo não seria tão fascinante sem presentes do universo pra partes específicas (e especiais) de nós mesmos.
Numa música bonita, vive a minha mente a mergulhar. Nesse país das maravilhas.
Que orbita por aqui.



"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar."
Che.


27 de junho de 2013

Hoje.

Abro meus olhos pro que é real
Irreais são os ideais. Agora eu vejo.
Se o coração ameaça desalinhar, me enxergo. Equilibra. É que libra tem esse costume.
A mão da agonia que ameaça apertar na altura do estômago, está fraca. Pobre força. O dia é claro e foi a luz do sol que abriu meu sorriso hoje. E ela, a pequena garota azul.
Há uma parte realmente engraçada onde eu não tenho vontade de pôr a voz através da garganta e deixo estar assim . Assim como meus dedos se recusam a produzir qualquer tipo de palavra que for direcionada a esse momento. 
Esse meio dia, a meio-dia e alguns muitos minutos e daqui há dois, será a hora do amor. Que eu não sinto, por um simples desbotar de sentimento e manutenção . Mas que celebro, mantendo no calendário de poucas datas especiais, os amores puros e refrescantes.

23 de junho de 2013

Laços.

Bem estar invadindo o corpo...
Bem-querer, bem-me-quero.
E me quero mais do que qualquer um que queira.
Respiro a manhã e ela entra pelos poros.
A manhã, amanhã (hoje), de manhã.
Tudo o que eu quero. Nada mais.
 Mais amor. Sempre.
Próprio, fraterno, romântico...
Quero.
Pernas que saibam entrelaçar cientes da complexidade das minhas.
Lace. Entrelace. Não dê nó.
Nó de marinheiro, rum de pirata.
Solitude. Muito amor na mente, reluz.
Vagalume bailarino de nuvens, pisando-as... apreço.
Auto-apreço-respeito-amor.
A música toca doce pelo meu merecer. Por minha presença.
Expectativas incineradas antes da explosão me fazem sentir o peito agridoce e livre.
Só um, só eu. E muito.
Metamorfose cardíaca, desfalecimento tardio. A vontade é minha e a força também...
Faço.

Estar apaixonado por si é estado sublime, poder, liberdade e merecimento.

5 de junho de 2013

12/05/13

Tentaram me ensinar há menos tempo que existem histórias de amor que perduram e mantém o sentimento imutável por longo tempo. Existem de paixão também. Existem  também as de peles que se adoram.
Seja qual for o motivo, essas histórias sem fim aparente se mostram no esbarrar dos corpos, no calor diferente, no atrito das peles, nas mãos perdidas. Percebe-se esse tipo de história nos debates contraditórios de quaisquer questões e no concordar tão doce de outras tantas, sempre sem explicitar a (o) real.
É um fingir delicioso, vestido até o fundo de ciência e verdade.
E nós entendemos bem isso onde nossas pernas entrelaçam e são fortes. Onde nosso ritmo e físico são semelhantes (sincrônicos, pra falar a verdade).
E nós entendemos isso nas suas idas e vindas e idas repetidas, me ensinando que existe (e existe ir e vir por dentro, também). Que depois de certo tempo por perto, a história volta a ser escrita e o melhor: recomeça de onde parou, sem amor romântico nem especial, nem outro tipo.
"Apenas" um gostar profundo e sorridente, embriagado, que me ensina ainda sobre paixão, não-amor, idas, vindas e idas quase definitivas.

"Não me digas não, porque..."

5 de maio de 2013

Tá bom II

Acordei fervendo de calor, um calor estranho e pulei da cama a te procurar. Eu sabia que você me salvaria, talvez nisso também contenha muito erro. Procurei o apartamento todo, acreditando que em algum canto eu escutaria qualquer canto que fosse me curar.
Essa onda psicológica é intensa demais e os resquícios da fábrica de pensamentos ainda dão a impressão de um motor velho que ameaça pegar no tranco, mas sucumbe ao gasto.
E minha barriga dói, dói... bem no fundo e agudo.
Acordei lembrando da roda de samba que tem aos primeiros domingos, da qual eu já tinha te dito e prometido que te levaria. Mas o bilhete que também procurei, procurei... não veio. Veio outro, que machucou um pouco e me fez contorcer de mais dor na barriga. Certo, não errado. Talvez fosse eu a autora daquele conteúdo se estivesse em outro lugar (e tempo), porque entendo muito bem e me expresso parecido.
Até o que dói vindo de você, é confortável.
Tá vendo? Não é só o que você pensa... Essa merda de onda psicológica profunda é pros rasos, ou pra quando eu tiver espaço pra expandir tanto.

28 de abril de 2013

A guiar minha vida com mais amor.


E eu fico muito feliz quando sou instrumento de paz. É esse cair de ficha que eu ainda não tive, que eu sei que existe e é necessário, libertador... mas só posso ter sozinha, não sei qual é minha dificuldade em dividir.

Eu sei que não amo, juro que sei, mas o que eu senti enquanto isso? Só a dependência emocional?
Sabe qual é o motivo da minha negação? Acabei de chegar a um ponto chave.. eu não consigo acreditar no poço de maldade em que eu fui atirada, no sentido mais violento da palavra, logo quando eu dei mais do que minha alma podia e devia.
Porque eu só choro quando penso nisso e porque eu não tenho as boas lembranças, porque essa merda toda sumiu da minha mente e me dá medo!
Nada que some é bom, só é bom quando você enxerga ir... o que some reaparece de repente assustando feio, e eu me assusto muito fácil porque vivo dentro dessa bolha de bondade que eu inventei e acredito nela.
Eu preciso da força que é enxergar todo o processo acontecer e ver desintegrar todo esse mal que eu sei que existe, nós reagimos diferente um do outro, eu tenho mais medo de assombração que você, seus fantasmas eram maiores e eu preciso matar os meus, sozinha.
Mas você pode estar do lado pra me abraçar quando eu voltar correndo, depois da luta vencida, sabe? Eu vou precisar de um peito e um colo reconfortantes e até da sua força física pra me apertar e lembrar da minha força vital. 
Mas eu preciso ir sozinha até "lá"... porque só eu sei o caminho e é complexo sim, por enquanto.
Eu não tô com medo disso.
Mas aí veio você...posso continuar?
Daí chegou você e arrancou de dentro de mim muito mais da metade da dor toda que tava apertando, eu comecei a conseguir enxergar meu corpo e a mente e a alma de fora, de novo... Porque esse meu (nosso) enxergar, de saber quem eu sou é que me faz forte pra auto-defesa, mas eu precisava de ti e nem sabia que precisava.
Eu não estou usando a noite de ontem na construção do que você é e significa pra mim, acredite, é medo de você não receber com suavidade a minha dor, mais... Medo de te "perder" apesar desse tipo de palavra não combinar conosco. A única forma de aceitar dividir com você é essa, entende? Poder falar o que eu quiser, sem medo porque você já deixou bem claro sem dizer nada, que eu estou protegida aqui. Que se meu coração ou garganta apertarem, sua poesia e sua melodia são curativas, pelo menos comigo. Estou mais contigo.
Tem gente que escolhe ser má e gente que nem sabe que existe poder escolher, que bom que nós nos detectamos no meio de tanta gente oca, que beleza nós sermos sensíveis e nossa arte aflorar como um porre delicioso de café. Você vem despertando o melhor de mim até com as frases mais emudecedoras (e boas), de areia.

25 de abril de 2013

Atrás da porta.

Você perdeu tanto de mim... tudo de mim é muito. Teria ganhado (além do que já havia) muito mais afeto e proteção pro coração, do que noites e dias mais vazios, mais e mais vazios. Mas isso não é sobre você nem sobre lamento.
É sobre mim e o quanto eu possuo aqui dentro, sobre enxergar x cegueira sentimental, ser um par e sobre o quanto eu venho varrendo a dor pra debaixo do tapete na última semana.
Quando acumulou sem mais delongas, tentei esconder atrás da porta ("reclamei baixinho... dei pra maldizer o nosso lar" e etc.) sem êxito. Por saber quem sou.
Isso é sobre o porquê desse mecanismo de defesa da mente que não me deixa nem visualizar seu rosto não sendo amorfo, quando meu coração é sempre transparente. Sobre espalhar essa mágoa doída pelo chão pra ver melhor, assimilar, ressignificar e deixar ir.
Pela primeira vez não se trata unicamente de amor romântico... e muito pelo contrário, é quase só sobre amor próprio. O tal é que está me sufocando (ou tentando limpar a cena) e é por ele que esse resto todo precisa tomar seu rumo.
Não existe excedente de todo aquele amor que eu dispus, pois o coitado foi gasto por completo... sobra algum ressentimento por falta de proteção comigo, falta de gratidão por parte de gente de lá e alguma mágoa, partindo, logo menos.
Sobra alegria, sorriso e leveza, também. Pois apesar do conflito, saio de dentro me lembrando o quão sonhadora (e não deixarei isso partir) e doce eu sou com as adversidades. Faço arte.

17 de abril de 2013

(En)gana.

Respeitei até meus filmes preferidos, não os tendo assistido contigo. Nem emprestei nenhum dos meus melhores livros pra ti, em respeito a eles e porque não tive vontade.
Completa. Falta de sintonia essencial (falta explícita de essência, isso me mata), do fundo.
Falta de muito. Excesso de falta. Desequilíbrio. Desrespeito excedente.
Ato falho o tempo quase todo e dói um pouco (bem pouco mesmo) a sua falta de merecimento em assistir meus filmes mais amados comigo.
Fim.

30 de janeiro de 2013

Céu azul

Não sei quanto tempo falta pros corpos se separarem. Mas sei que eu, que escorria pelas suas mãos, agora as quero em mim mais do que nunca.
Na revisão da nossa história quase não existem tantos erros, mas muitos acertos com harmonia e equilíbrio.
As estrelas do céu da minha boca brilham e orbitam  pra você, agora... Claras e nítidas, como tudo deve ser. A sua música faz fluir as notas presas na minha garganta, até no escuro. E seu colo vai ser um dos principais (e muitos) presentes o qual vou esperar pra ter, cheia de saudade.
Mais leve do que leve e "tão natural quanto a luz do dia..."

26 de janeiro de 2013

Oração ao tempo II.

Que nós não percamos a serenidade adquirida no pouco tempo, que se afaste nosso corpo físico mas se mantenham bem próximos coração e alma. E o cuidado.
Que mesmo com dor, nós usemos o equilíbrio pra fechar os buracos da saudade, com carinho.
Obrigada ao Universo por nos ensinar, inspirar e proteger. Ele me protege, eu ensino o pouco que eu sei e vice-versa.
Que o respeito impere nas nossas vidas, por mais que a distância nos crie uma ideia errônea de solidão.
Estamos também agradecidos pela paz, pela ideia fiel de que a felicidade e a força são estados necessários de serem mantidos de pé. E que isso nós temos guardado bem concentrado dentro do peito.
É com veemência que falo em NOSSO nome. Em nome da PAZ.

24 de janeiro de 2013

Escolhas universais.

Eu tive tanta dúvida sobre "se" nós poderíamos ser. E nós fomos. Somos.
Energia nova, movida à evolução. Pura, energia limpa e transparente até então.
Cura e cicatrizante naturais, uma nova perspectiva de paz feita com multiplicação da melhor essência, guardada bem no fundo.
Expansão de mente, alma, corpo e coração.
E nós somos. Muito bem, muito mais do que imaginamos que poderíamos SER.