27 de junho de 2013

Hoje.

Abro meus olhos pro que é real
Irreais são os ideais. Agora eu vejo.
Se o coração ameaça desalinhar, me enxergo. Equilibra. É que libra tem esse costume.
A mão da agonia que ameaça apertar na altura do estômago, está fraca. Pobre força. O dia é claro e foi a luz do sol que abriu meu sorriso hoje. E ela, a pequena garota azul.
Há uma parte realmente engraçada onde eu não tenho vontade de pôr a voz através da garganta e deixo estar assim . Assim como meus dedos se recusam a produzir qualquer tipo de palavra que for direcionada a esse momento. 
Esse meio dia, a meio-dia e alguns muitos minutos e daqui há dois, será a hora do amor. Que eu não sinto, por um simples desbotar de sentimento e manutenção . Mas que celebro, mantendo no calendário de poucas datas especiais, os amores puros e refrescantes.

23 de junho de 2013

Laços.

Bem estar invadindo o corpo...
Bem-querer, bem-me-quero.
E me quero mais do que qualquer um que queira.
Respiro a manhã e ela entra pelos poros.
A manhã, amanhã (hoje), de manhã.
Tudo o que eu quero. Nada mais.
 Mais amor. Sempre.
Próprio, fraterno, romântico...
Quero.
Pernas que saibam entrelaçar cientes da complexidade das minhas.
Lace. Entrelace. Não dê nó.
Nó de marinheiro, rum de pirata.
Solitude. Muito amor na mente, reluz.
Vagalume bailarino de nuvens, pisando-as... apreço.
Auto-apreço-respeito-amor.
A música toca doce pelo meu merecer. Por minha presença.
Expectativas incineradas antes da explosão me fazem sentir o peito agridoce e livre.
Só um, só eu. E muito.
Metamorfose cardíaca, desfalecimento tardio. A vontade é minha e a força também...
Faço.

Estar apaixonado por si é estado sublime, poder, liberdade e merecimento.

5 de junho de 2013

12/05/13

Tentaram me ensinar há menos tempo que existem histórias de amor que perduram e mantém o sentimento imutável por longo tempo. Existem de paixão também. Existem  também as de peles que se adoram.
Seja qual for o motivo, essas histórias sem fim aparente se mostram no esbarrar dos corpos, no calor diferente, no atrito das peles, nas mãos perdidas. Percebe-se esse tipo de história nos debates contraditórios de quaisquer questões e no concordar tão doce de outras tantas, sempre sem explicitar a (o) real.
É um fingir delicioso, vestido até o fundo de ciência e verdade.
E nós entendemos bem isso onde nossas pernas entrelaçam e são fortes. Onde nosso ritmo e físico são semelhantes (sincrônicos, pra falar a verdade).
E nós entendemos isso nas suas idas e vindas e idas repetidas, me ensinando que existe (e existe ir e vir por dentro, também). Que depois de certo tempo por perto, a história volta a ser escrita e o melhor: recomeça de onde parou, sem amor romântico nem especial, nem outro tipo.
"Apenas" um gostar profundo e sorridente, embriagado, que me ensina ainda sobre paixão, não-amor, idas, vindas e idas quase definitivas.

"Não me digas não, porque..."