25 de janeiro de 2016

11/01/16 - Sobre amor oralizado.

Tenho escrito menos depois dele. Tenho posto menos no papel, mais na voz.
Escrevo oral, conto pra ele as dores e amores.
Poemo-me na frente dele despida de rimas ricas ou classicismos.
E se sinto falta de escrever? Apenas sinto.
Sinto, me sento, falo com boca e olhos. E alma. Pra ele.
Pra mim, pro mundo.
Tenho escrito os poemas mais belos, livros inteiros, prosa poética,
sem freio,
com ele.