23 de outubro de 2010

21/10/10

aquele amor ou paixão que terminam em nojo, era o que eu queria sentir agora.
que só de ouvir seu nome, eu vomitasse tudo o que aconteceu, que eu pudesse jogar fora toda a roupa de cama e a cama se possível.
me sentir por cima, como você deve estar, sair "ganhando" enquanto tudo é perda.
meu pai me ensinou que eu não esperasse nada de ninguém, há anos... e também que meu coração era puro demais pras pessoas e elas não aguentavam meu amor, que eu era boa demais, legal demais, amava demais... mas que as pessoas quase nunca retribuem da forma doce, como eu passo á elas. e começo a me convencer de que ele esteja certo.
mas acho que nasci do avesso, agora quero esperar de mim o asco, o nojo, a repulsa das flores e tudo o que foi tentado, na medida do possível, se fazer, quero ter aversão a mim, por trabalhar, guardar dinheiro pras viagens sem destino e dias inteiros na praia, que idealizei na minha mente inocente, onde tudo termina bem pra TODOS. também por me culpar tantas vezes por algo que, pobre de mim, não sabia que podia retorcer tanto meu coração.
talvez, daqui a um tempo eu consiga escrever outras coisas bonitas, mas por ora, é só escuro e amargo e me desculpem. só sei escrever sobre o amor, seja com júbilo ou ira.

o mundo só é mundo, porque ele existe.

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(sabia que esse texto não seria em vão, já esperei alguma coisa, ao menos. não pode terminar bem pra TODOS, como no meu mundo.. alguém vai sair ferido.) 23/10

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