Tão estranho pensar no passado algo que ainda é tão presente. Passando pro papel, perde-se quase toda a doçura da resignação.
Se a fábrica fosse nacional, gostaria de ter um. Pra antes de dormir e ao acordar, afrouxar meu coração... Já que o resto do dia flui bem demais.
A distância também se faz sentir no corpo, falta calor, sobra espaço. E não é qualquer desejo guardado (mesmo que há muito tempo), que ocupa esse vão que fica. Talvez sim, mas o tempo ainda é de outro mundo dentro desse.
Todos os dias ainda, uns cinco segundos são pra desligar de hoje e ligar á umas semanas atrás, onde eu tinha certeza e quando era também certa a evolução e revolução dos sentimentos.
Já são tantos sorrisos, desculpas esfarrapadas, doces e amargos, que fica divertido. E já já minha fórmula estará pronta.
Só chega de gente rasa e é possível deixar de ter preguiça, com tanta gente maravilhosa andando por aí. Mesmo assim, essa falta me abraça e aperta (um pouco mais de leve) ao deitar e levantar.
4 de dezembro de 2012
24 de novembro de 2012
Já de hora em hora.
Chega uma hora em que agente vê o rosto do outro (de cima), com os olhos apertados de paixão e sorriso... E aprende a apagar a imagem da mente em vinte segundos. E estranha. E acha que desligou a humanidade. Mas é o respeito. E o carinho pela paz interior.
19 de novembro de 2012
Amanhã, paz.
A palavra saudade só existe na nossa língua. Mas dentro dessa sala fria, um alemão bem mais velho que eu, certamente já deve ter se sentido como eu me sinto no momento em que ele me olha.
Você agora existe mais que na minha língua e minha boca toda já sente sua falta. Talvez essa falta seja pela recém aproximação que me fez reacender uma luzinha la no fundo, onde eu havia trancado e engolido a chave.
Não que eu não acredite mais no amor, é que ainda não se trata dele... Mas de uma paixão leve e mutante, onde houve aproximação, ganho e crescimento interno, me tornando menos complexa, me ensinando a expor, sentir e até escrever de forma mais branda.
E te ver modificar coisinhas pequenas, te trazer pra um pedaço do meu mundo, me encheu de uma felicidade leve, daquelas que alegram a alma. Demorei, mas encontrei. E foi... como tudo na vida vai, abrindo novos ciclos.
Agora que você vai, meu coração aperta no avião, no trabalho, vendo um filme e eu já sei como isso passa rápido.
E apesar desse nó nos nossos laços, quem fica é você que me conheceu em partes ainda descontínuas, nossos capítulos de risadas baratas, cobertas,som, calor e carinho (e MUITO mais, porque isso tudo foi muito em tão pouco).
Você agora existe mais que na minha língua e minha boca toda já sente sua falta. Talvez essa falta seja pela recém aproximação que me fez reacender uma luzinha la no fundo, onde eu havia trancado e engolido a chave.
Não que eu não acredite mais no amor, é que ainda não se trata dele... Mas de uma paixão leve e mutante, onde houve aproximação, ganho e crescimento interno, me tornando menos complexa, me ensinando a expor, sentir e até escrever de forma mais branda.
E te ver modificar coisinhas pequenas, te trazer pra um pedaço do meu mundo, me encheu de uma felicidade leve, daquelas que alegram a alma. Demorei, mas encontrei. E foi... como tudo na vida vai, abrindo novos ciclos.
Agora que você vai, meu coração aperta no avião, no trabalho, vendo um filme e eu já sei como isso passa rápido.
E apesar desse nó nos nossos laços, quem fica é você que me conheceu em partes ainda descontínuas, nossos capítulos de risadas baratas, cobertas,som, calor e carinho (e MUITO mais, porque isso tudo foi muito em tão pouco).
9 de novembro de 2012
Tá bom.
Meu coração e estômago estão apertados. Mas antes que desperte a prepotência de alguém, isso se deve muito mais a não ter protegido a mim mesma ontem, que qualquer outro acontecimento.
Esclarecido isso, minha letra parece tão bonita olhando no nível do papel que me cega, porque a claridade que bate nele, reluz nos meus olhos (coloridos agora por vários motivos).
Pouca coisa já me distrai da mini-culpa por não ter blindado, mas e aí? Como diria a música: "Aí não há sequer um par pra dividir."
E como eu já pensei antes, se não ter um par agora significar a paz do meu coração (já conquistada com glória), é essa minha escolha, por ora. Porque estar sozinho é bom. E não sinônimo de solidão, já sabe quem adquiriu (ou vem adquirindo) auto-conhecimento, mas dividir, somar e mais que tudo multiplicar, pode ser delicioso.
Porém, no momento esse par desfragmentado além de ter meu carinho, tem também minha preguiça por ser tão incompleto e cheio de conceitos e opiniões a formar.
É como se me pusessem no ensino médio de novo, mas não é mais tão emocionante.
Esclarecido isso, minha letra parece tão bonita olhando no nível do papel que me cega, porque a claridade que bate nele, reluz nos meus olhos (coloridos agora por vários motivos).
Pouca coisa já me distrai da mini-culpa por não ter blindado, mas e aí? Como diria a música: "Aí não há sequer um par pra dividir."
E como eu já pensei antes, se não ter um par agora significar a paz do meu coração (já conquistada com glória), é essa minha escolha, por ora. Porque estar sozinho é bom. E não sinônimo de solidão, já sabe quem adquiriu (ou vem adquirindo) auto-conhecimento, mas dividir, somar e mais que tudo multiplicar, pode ser delicioso.
Porém, no momento esse par desfragmentado além de ter meu carinho, tem também minha preguiça por ser tão incompleto e cheio de conceitos e opiniões a formar.
É como se me pusessem no ensino médio de novo, mas não é mais tão emocionante.
6 de novembro de 2012
Calor.
Unhas na palma da mão e queixo apoiado nos dedos. Mas era tanta beleza que só percebi que a palma estava furada, quando acabaram as lindas imagens dele.
Eu tenho, te trago.
Eu tenho, te trago.
17 de setembro de 2012
Duplos devaneios aleatórios.
Uma delícia é ele já estar tão amorfo aos meus olhos, ainda consigo enxergar algo mas é menos profundo.
A felicidade é um estado, logo, podemos mantê-lo... Me recuso a sair desse estado mesmo diante dos últimos acontecimentos fodidos do coração. Faz bem, né?
Me decifraram sabendo que a conquista melosa não me convence, mas que a beleza sutil das palavras de verdade e o reconhecimento da alma me fazem derreter.
Estava me preparando pra entrar num estado de letargia da paixão - o que me ocorre sempre que o coração é enganado - e esse texto seria somente sobre como eu gostaria de me aproximar de alguém que estivesse só (pois o excesso quase me fez desistir por tempo limitado) e de como eu atropelei ou cheguei atrasada no corpo (e coração) de alguém, quando veio me falar com toda a sua sutil sinceridade sobre eu ser um objeto de desejo, mas não no sentido o qual não me faz mover um pensamento e sim "pra você saber que te acho uma exclamação", "você é linda? é. mas eu te vejo como um kinder ovo." (fiquem sem saber o porquê, mas foi lindo), "a conquista, a conversa, os olhares, o carinho, seriam iguais a andar na praia de tardinha...", entre outras coisas deliciosamente estimulantes de paixões.
Enfim, roubaste o lugar de um amorfo no meu texto, minha desistência e resistência, transformando em mil verdades bonitas minha noite letárgica.
Ps: O texto também é seu 1015, obrigada!
A felicidade é um estado, logo, podemos mantê-lo... Me recuso a sair desse estado mesmo diante dos últimos acontecimentos fodidos do coração. Faz bem, né?
Me decifraram sabendo que a conquista melosa não me convence, mas que a beleza sutil das palavras de verdade e o reconhecimento da alma me fazem derreter.
Estava me preparando pra entrar num estado de letargia da paixão - o que me ocorre sempre que o coração é enganado - e esse texto seria somente sobre como eu gostaria de me aproximar de alguém que estivesse só (pois o excesso quase me fez desistir por tempo limitado) e de como eu atropelei ou cheguei atrasada no corpo (e coração) de alguém, quando veio me falar com toda a sua sutil sinceridade sobre eu ser um objeto de desejo, mas não no sentido o qual não me faz mover um pensamento e sim "pra você saber que te acho uma exclamação", "você é linda? é. mas eu te vejo como um kinder ovo." (fiquem sem saber o porquê, mas foi lindo), "a conquista, a conversa, os olhares, o carinho, seriam iguais a andar na praia de tardinha...", entre outras coisas deliciosamente estimulantes de paixões.
Enfim, roubaste o lugar de um amorfo no meu texto, minha desistência e resistência, transformando em mil verdades bonitas minha noite letárgica.
Ps: O texto também é seu 1015, obrigada!
12 de setembro de 2012
Ficou tudo lindo (respirei eu, fundo).
Optaria por agradecer a mim mesma pela paz instantânea concedida ao meu coração.
Novidades são como aprender a ler ou somar, quando se aprende é puro êxtase. Mas com o tempo procura-se (e necessita-se) de livros e contas mais complexos.
Nesse caso, paixões mais arrebatadoras, substanciais e inteligentemente francas que aprendo - há pouco tempo - a selecionar com mais (e por mais) querência. Se não é livre, já não desperta os laços no meu peito... Se for como agora, sinto até meus pensamentos vazios e preguiçosos pra escrever.
Mas se paro pra pensar e falar só do (auto) bem estar e afirmação da minha alma, escrevo de debaixo das cobertas, palavras fluem, mente flui, o amor floresce e flui, a vida flui na minha serenidade.
Antigamente escreveria como se fosse a voz da experiência. Hoje escrevo crua - o que sou- , pura, consciente, pura, forte, pura e feliz por saber que o transparente sou eu mais do que nunca... Deixo o oculto pra as diferentes interpretações que podem ser feitas sobre meu jovem e curioso coração.
Novidades são como aprender a ler ou somar, quando se aprende é puro êxtase. Mas com o tempo procura-se (e necessita-se) de livros e contas mais complexos.
Nesse caso, paixões mais arrebatadoras, substanciais e inteligentemente francas que aprendo - há pouco tempo - a selecionar com mais (e por mais) querência. Se não é livre, já não desperta os laços no meu peito... Se for como agora, sinto até meus pensamentos vazios e preguiçosos pra escrever.
Mas se paro pra pensar e falar só do (auto) bem estar e afirmação da minha alma, escrevo de debaixo das cobertas, palavras fluem, mente flui, o amor floresce e flui, a vida flui na minha serenidade.
Antigamente escreveria como se fosse a voz da experiência. Hoje escrevo crua - o que sou- , pura, consciente, pura, forte, pura e feliz por saber que o transparente sou eu mais do que nunca... Deixo o oculto pra as diferentes interpretações que podem ser feitas sobre meu jovem e curioso coração.
9 de agosto de 2012
11/2010
por que eu ainda me preocupo com você? uma leve preocupação sentimental e já faz tantos anos.
se você gosta do meu cabelo escuro e colossal, não estou agradando no momento, porém estou bem magra como você gosta, daquele jeito que você nunca assume todos os ossos e como vou ser sempre linda porque esmago as mulheres mais bem produzidas, passando de trator por cima delas com o rosto sem maquiagem e vestindo calcinha e blusa larga de pijama... dizendo: "ai, você não me entende!", enquanto tiro a roupa de olhos fechados e mando mudar de canal já que você não vem (e você sempre vinha).
por você demonstrar tudo isso o mundo parecia mais leve aquela época, por você me pedir pra não assumir meu loiro natural porque ele não era do nosso mundo, porque eu não ficava com a pele tão branca sem ele. que você me falava pelo telefone que se espalhava pela sua cama, corpo, banheiro, casa e eu tinha nojo.
eu tinha nojo das suas amigas que você dizia abominar e me amar diferente, amava com aquele friozinho na barriga todas ás vezes e assumia que era cafona, que eu te fazia expôr tudo isso.. tudo o que de mais amoroso-brega nós tínhamos. e aprendeu a lidar com isso enquanto tocava pra mim as músicas que eu aprendi a gostar com você.
sinta esse texto eterno, assim como nosso carinho um pelo outro.
se você gosta do meu cabelo escuro e colossal, não estou agradando no momento, porém estou bem magra como você gosta, daquele jeito que você nunca assume todos os ossos e como vou ser sempre linda porque esmago as mulheres mais bem produzidas, passando de trator por cima delas com o rosto sem maquiagem e vestindo calcinha e blusa larga de pijama... dizendo: "ai, você não me entende!", enquanto tiro a roupa de olhos fechados e mando mudar de canal já que você não vem (e você sempre vinha).
por você demonstrar tudo isso o mundo parecia mais leve aquela época, por você me pedir pra não assumir meu loiro natural porque ele não era do nosso mundo, porque eu não ficava com a pele tão branca sem ele. que você me falava pelo telefone que se espalhava pela sua cama, corpo, banheiro, casa e eu tinha nojo.
eu tinha nojo das suas amigas que você dizia abominar e me amar diferente, amava com aquele friozinho na barriga todas ás vezes e assumia que era cafona, que eu te fazia expôr tudo isso.. tudo o que de mais amoroso-brega nós tínhamos. e aprendeu a lidar com isso enquanto tocava pra mim as músicas que eu aprendi a gostar com você.
sinta esse texto eterno, assim como nosso carinho um pelo outro.
1 de agosto de 2012
pequena garota azul.
como eu precisava me multiplicar por dentro... escrever em minúsculo totalmente como nos tempos de "glória". procuro, procuro e não acho. e ao invés da frustração do vazio, encontro mais de mim, mais do melhor de mim mesma, genuína. e fico quase sem (e com muitas) palavras pra descrever a delícia da sensação de saber que sobram mais coisas maravilhosas de mim, do que eu pensava que estavam faltando.
faço questão, preciso demais de mim, minha companhia preferida que busca sempre mais e mais do que sobra aqui dentro e vejo tudo bonito através dos meus olhos curiosos.
obrigada, eu.
faço questão, preciso demais de mim, minha companhia preferida que busca sempre mais e mais do que sobra aqui dentro e vejo tudo bonito através dos meus olhos curiosos.
obrigada, eu.
22 de julho de 2012
Um pouco de cansaço. Qual?
O grande prêmio de merecimento seria uma paixão arrebatadora, com direito a sorrisos e mãos perdidos pelo dia. Dessas de afogar o coração em conforto e admiração mútua, daquelas de voltar correndo pra mais um beijo em despedidas.
Com corações livres e almas leves, tendo se encontrado nesse estado, cheios só de (boa) vontade, de olhar pra dentro. Dessas que só os bons merecem.
Do tipo que faz viver ganhando brindes da vida, vento no rosto, beleza genuína, riso solto... É isso o que nós merecemos por tudo o que foi feito da vida até o momento.
O que não chegou, ainda está em fase de molde e bom preparo pra vir cheio de boas sensações e sentimentos puros... daqueles refrescantes que fazem valer cada segundo da luta pra preservar o todo.
Com corações livres e almas leves, tendo se encontrado nesse estado, cheios só de (boa) vontade, de olhar pra dentro. Dessas que só os bons merecem.
Do tipo que faz viver ganhando brindes da vida, vento no rosto, beleza genuína, riso solto... É isso o que nós merecemos por tudo o que foi feito da vida até o momento.
O que não chegou, ainda está em fase de molde e bom preparo pra vir cheio de boas sensações e sentimentos puros... daqueles refrescantes que fazem valer cada segundo da luta pra preservar o todo.
5 de junho de 2012
Li todos os textos não lidos até o "Amor é síntese" com o peito carregado de saudade - e confesso -um pouco de mágoa.
Porém, Sr. Amigo de Infância, (apesar de eu ser uma das mulheres mais corajosas que conheço)meu peito também aperta pela (in)certeza do retorno. Ok, não devemos dar esperando de volta, porém te conheço há muito e talvez o senhor me conheça muito melhor que eu, logo, não me arrependo nem de me arrepender do que eu possa causar no seu enorme coração congelado. Pra mim, um freezer que a vida instala dentro do nosso peito com o passar do tempo e a cada decepção a temperatura cai mais.
Porém, pessoas 80 como eu, gostam de acender um fósforo aqui dentro de vez em quando, porque pessoas como eu amam ou não.
Sei que o senhor entende quando eu digo: algumas amizades acabam e é chato, outras acabam e é dolorido de fechar a garganta. Outras pessoas passam intensamente pela nossa jornada e quase nos fazem acreditar na existência delas. Mas eu e o senhor, mesmo que me deteste até o fim da vida, somos conscientes e certos da nossa existência, nós nunca precisamos de "achismos", porque nossos abraços sempre foram um mundo projetando a perfeição no outro, destruído ou não.
Fico por aqui, lembrando ao senhor que isso foi só um fósforo no seu freezer, bem mais gelado que o meu... mas que minha intenção era abrir as portas e acender uma fogueira.
Porém, Sr. Amigo de Infância, (apesar de eu ser uma das mulheres mais corajosas que conheço)meu peito também aperta pela (in)certeza do retorno. Ok, não devemos dar esperando de volta, porém te conheço há muito e talvez o senhor me conheça muito melhor que eu, logo, não me arrependo nem de me arrepender do que eu possa causar no seu enorme coração congelado. Pra mim, um freezer que a vida instala dentro do nosso peito com o passar do tempo e a cada decepção a temperatura cai mais.
Porém, pessoas 80 como eu, gostam de acender um fósforo aqui dentro de vez em quando, porque pessoas como eu amam ou não.
Sei que o senhor entende quando eu digo: algumas amizades acabam e é chato, outras acabam e é dolorido de fechar a garganta. Outras pessoas passam intensamente pela nossa jornada e quase nos fazem acreditar na existência delas. Mas eu e o senhor, mesmo que me deteste até o fim da vida, somos conscientes e certos da nossa existência, nós nunca precisamos de "achismos", porque nossos abraços sempre foram um mundo projetando a perfeição no outro, destruído ou não.
Fico por aqui, lembrando ao senhor que isso foi só um fósforo no seu freezer, bem mais gelado que o meu... mas que minha intenção era abrir as portas e acender uma fogueira.
3 de junho de 2012
O homem abreviado.
Enquanto eu destrincho ideias e ideais pra ver se ele consegue decifrar pelo menos dez porcento de mim, o homem abreviado corta tudo pela metade: gestos, palavras, sons.
Logo comigo que escrevo por extenso todos os números da minha existência? Quando paro e penso um dia inteiro, posso escrever um livro, ele, uma página.
O pior é que não é falta de conteúdo - ele é bem cheio - mas acostumou ao monossilábico pra explicar, ouvir, amar. Eu fico dividida entre meu celular odiado por ele, prestar atenção no gosto do chiclete ou alegrar minhas mãos no cabelo liso dele. Assim, não sei como - assim como ele não sabe não abreviar - eu gostava dele. Meu teste.
Quando ele parava o carro, meu ser já se carregava de pensamentos nossos em formas de palavras que eu escrevia com os pés, saltitante no caminho até minha casa. Talvez ninguém tenha percebido ou dito até hoje o quão econômico ele é. Eu, falo sozinha.
E eu que prefiro detalhes, cantos, camas, sabores, sons (todos completos, quase um filme), perdi o interesse abreviado quando ele me cobrou e se queixou numa extensa lamúria sem abreviação. Vai entender.
10 de abril de 2012
Acima.
Nunca senti tanta falta de alguém nesse sentido. Não gosto quando você some, ás vezes tento falar em todos os números que eu sei com certeza que você já eliminou porque não aguenta.
Você não torcer pra time nenhum, não se preocupar com as convenções sociais respeitando todas, seu cabelo enrolado, você constante. Explode meu peito.
E essa falta dói, porque se eu encontrasse em cada pessoa metade do respeito e carinho que você tem por mim, acreditaria mais rápido no amor.
Se meu coração um dia escolher alguém, vai ser você com certeza de felicidade e conforto.
Enquanto isso, volta pra onde você se tranquiliza e mexe no fundo do peito, te quero do lado direito com todo direito a amor, amizade forte e (muito) carinho como sempre é, volta pra perto de mim.
29 de março de 2012
Facilmente ela vem, facilmente ela vai.
Pela janela do carro eu sentia o cheiro do desodorante de sempre.
Esses capítulos protagonizados por homens mais bonitos do mundo, me enchiam de resistência (e cansaço). O pior foi descobrir tardiamente que ele era um desses, mais de vinte e quatro horas depois, com ele dormindo profundamente. Esses eram os mais difíceis e irresistíveis, mas daquela vez: não.
As músicas dele eram ainda mais sentimentais que as minhas, que a cada dia adquirem mais malemolência e menos preocupação, entrando em colisão com o temperamento seco e a boca parada dele.
Minha cabeça projetava durante o dia, nas horas de cuca fresca, imagens de nós dois. Deliciosas, recheadas de som, beijos, almofadas, janelas, conforto e tranquilidade.
Não precisava (nem tentar) predefinir a personalidade, nem nada mais profundo.
A pele também sente.
16 de fevereiro de 2012
Sem fantasia.
Bem,
eu sei que você é fechado comigo e acho que deve ser mesmo, porque esse é você. Mas eu não sou, Preciso te agradecer por nunca ter precisado fazer joguinhos pra que você gostasse, se interessasse ou se preocupasse comigo. Parabéns por essa virtude, a de deixar as coisas acontecerem independente das convenções sociais, independente de o mundo ditar que as mulheres tem que ser super difíceis, você soube reconhecer a melhor parte de mim. A minha vontade de amar, de pelo menos estar apaixonada, de aceitar o sentimento mais puro possível, sem mascarar qualquer coisa linda que mereça realmente ser mostrada.
Te admiro muito por isso, isso resume o orgulho que eu tenho do que nós fomos, da nossa pequena, porém respeitosa amizade atual, do nosso amor passado e da nossa relação de bem querer mútuo presente.
Você é realmente um homem, por dispensar táticas e personagens, e mesmo assim conseguir todo o meu amor, mesmo que por um período. Você tem todo o meu respeito e me alivia quando eu canso de ser testada.
Obrigada.
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