12 de janeiro de 2011

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estava eu aqui, sem saber o que escrever... com preguiça de postar coisas já escritas quando a vi online. falei com medo da rejeição ou qualquer coisa do tipo, ela veio com a explosão de carinho e bem estar que sempre trouxe.

e eu que há uns bons anos, me achava bem forte com aquele cabelo colorido, muito segura de mim andando só com os homens da escola de peito pra frente, rindo alto pra quebrar o silêncio de quem eu não fui bem quista, gritando a vida e montando nas costas de gente que eu achava me proteger.
mal sabia eu, que o tal do 'amor" viria uma das primeiras vezes abalar toda aquela fortaleza que instigava as pessoas a não gostarem de mim.
e ela me viu aquele dia (arrependida de ter metade do cabelo loiro e metade castanho), chorosa, sozinha num banco de concreto com propaganda de algum transporte escolar.

pausa pra eu dizer o que pensava dela ANTES: tinha medo de jogar qualquer coisa contra ela, a sombra dela me cobria, pra mim, ela era a única que "prestava" da turma dela (que as antigas colegas não leiam esse blog), enfim... sempre tive medo de gente maior que eu, praticamente o mundo todo.

e ela veio com uma doçura maior que ela, me perguntando o que tinha acontecido e etc, só nós precisamos e sabemos de tudo o que foi sentido e todos os conceitos transformados daí pra frente. não consigo transcrever aqui, nem se quisesse. ela me ensinou e influiu na minha formação de caráter, talvez seja uma das amigas que eu mais amei (amo), nem sei explicar tudo o que ela significou e significa pra mim até hoje.

ps: depois de uns anos, fiquei sabendo que ela também tinha receio de falar comigo, porque eu era muito delicada, irônico não?

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