13 de janeiro de 2011

cinco.

agora eu me encontro aqui, nesse misto de quente, frio e incerteza... esperando minha companheira esfriar pra eu beber e talvez dormir, talvez acalmar esse tanto de cérebro e estômago que eu tenho e que agora você faz questão de jogar uns cem quilos em cima.
se eu pudesse, sumia, sumia pra um lugar onde não se pensa, não se sente, não se machuca. é difícil aceitar um período temporal imposto pra penar em sentimentos definidos.
se dói, dói. se não é, não é e quem sou eu pra mudar alguma coisa, apesar de me sentir medindo 1 centímetro e pesando meio grama.
esse amargo na garganta que sobe quente, só me lembra o tempo todo que os ponteiros estão rodando e que daqui a pouco é hora de pôr tudo pra fora, voltar a comer, ter força física, deixar a coitada da cidreira crescer em paz... acertas certos pontos esmagadores, aqui, na minha vida.
espero ansiosa essa hora chegar, da cabeça voltar a funcionar e de talvez viver de novo, aqueles melhores cinco dias da minha vida.

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