24 de novembro de 2012

Já de hora em hora.

Chega uma hora em que agente vê o rosto do outro (de cima), com os olhos apertados de paixão e sorriso... E aprende a apagar a imagem da mente em vinte segundos. E estranha. E acha que desligou a humanidade. Mas é o respeito. E o carinho pela paz interior.

19 de novembro de 2012

Amanhã, paz.

A palavra saudade só existe na nossa língua. Mas dentro dessa sala fria, um alemão bem mais velho que eu, certamente já deve ter se sentido como eu me sinto no momento em que ele me olha.
Você agora existe mais que na minha língua e minha boca toda já sente sua falta.  Talvez essa falta seja pela recém aproximação que me fez reacender uma luzinha la no fundo, onde eu havia trancado e engolido a chave.
Não que eu não acredite mais no amor, é que ainda não se trata dele... Mas de uma paixão leve e mutante, onde houve aproximação, ganho e crescimento interno, me tornando menos complexa, me ensinando a expor, sentir e até escrever de forma mais branda. 
E te ver modificar coisinhas pequenas, te trazer pra um pedaço do meu mundo, me encheu de uma felicidade leve, daquelas que alegram a alma. Demorei, mas encontrei. E foi... como tudo na vida vai, abrindo novos ciclos.
Agora que você vai, meu coração aperta no avião, no trabalho, vendo um filme e eu já sei como isso passa rápido. 
E apesar desse nó nos nossos laços, quem fica é você que me conheceu em partes ainda descontínuas, nossos capítulos de risadas baratas, cobertas,som, calor e carinho (e MUITO mais, porque isso tudo foi muito em tão pouco).

9 de novembro de 2012

Tá bom.

Meu coração e estômago estão apertados. Mas antes que desperte a prepotência de alguém, isso se deve muito mais a  não ter protegido a mim mesma ontem, que qualquer outro acontecimento.
Esclarecido isso, minha letra parece tão bonita olhando no nível do papel que me cega, porque a claridade que bate nele, reluz nos meus olhos (coloridos agora por vários motivos).
Pouca coisa já me distrai da mini-culpa por não ter blindado, mas e aí? Como diria a música: "Aí não há sequer um par pra dividir."
E como eu já pensei antes, se não ter um par agora significar a paz do meu coração (já conquistada com glória), é essa minha escolha, por ora. Porque estar sozinho é bom. E não sinônimo de solidão, já sabe quem adquiriu (ou vem adquirindo) auto-conhecimento, mas dividir, somar e mais que tudo multiplicar, pode ser delicioso.
Porém, no momento esse par desfragmentado além de ter meu carinho, tem também minha preguiça por ser tão incompleto e cheio de conceitos e opiniões a formar.
É como se me pusessem no ensino médio de novo, mas não é mais tão emocionante.

6 de novembro de 2012

Calor.

Unhas na palma da mão e queixo apoiado nos dedos. Mas era tanta beleza que só percebi que a palma estava furada, quando acabaram as lindas imagens dele.
Eu tenho, te trago.