28 de junho de 2011

Eu e eu.

Quarenta e cinco minutos foram jogados no lixo por o amor não ser colocado como prioridade.
Eu, cheia de certeza dentro da cabeça e debaixo dos lençóis, penso estar jogando meu peito fora novamente.
Mas e daí? Se o desgaste do coração significar fazer alguém entender - mesmo que em anos - o quanto vale tudo isso, posso dilacerar o mesmo.
Se passar três dias perfeitos juntos quiser dizer - um dia depois - que devo me sentir com cem quilos de coração preso numa caixa, aqui estou, pronta pra livrar o coitado com todas as minhas forças.
Não sei de onde ando tirando essa força, talvez ela estivesse sempre aqui. Talvez eu não tenha gritado tão alto comigo mesma - como agora - pra acordá-la... ela que hibernou tanto tempo aqui dentro.
Do dinheiro, não faço questão... mas a paz eu gostaria que fosse devolvida. Porque por essa sim tive dificuldades, sofri, lutei e agora me pertence... pelo menos nesse ponto o qual dirijo a mim mesma.

Estou sozinha no fim da catástrofe, mas tenho a mim e eu me basto.

3 comentários:

Cris Braga disse...

Sempre bastaremos para nós! Um dia vamos descobrir como. Dai descobrimos a força, o horizonte, novos sentimentos. E o coração sempre pesa..
É só deixar o silêncio de um lugar entrar para nos conhecermos mais!

Ráááá, viu? tb sou poeta..

Ana Aguiar disse...

lógico que é! de perto ninguém é normal.. iuahaiuhaiuha

saudade

Caetano disse...

estar sozinho nunca é estar só. somos plural e nossa alma é o pilar disso, basta libertá-la. vamos experimentar? todo dia pode =)

te amo tanto