O homem mais bonito do mundo perdeu esse posto, acabei achando algumas imperfeições que deixaram esse cara mais humano e consequentemente, mais atraente.
Ele tem problemas com o espaço que fica entre nós no sofá e por isso tá sempre bem por perto.
E eu nem achava os beijos dele grande coisa, ou então, preferia só achar que não combinava com o meu ritmo, mas ele acabou pegando isso e agora é ás vezes, viciante.
Essa história de deslizar pra fora da casa dele tem persistido, mas em compensação, quando entro ultimamente demoro a sair, só saio quando entro na minha casa.
Ás vezes me pego parada, olhado pra cima enquanto ele fala grosso com os amigos sobre qualquer coisa e tenho vontade de lamber cada milímetro de sol que mora na pele dele. Apesar de eu ter consciência da minha síndrome de sequestrada, de repente tenho vontade de consentir com os desejos dele de ficar colado comigo no escuro por horas, por exemplo.
Pros domingos, eu poderia querer sempre o sofá branco com ele deitado e me encaixar no espaço que ele me dá. Eu gosto dessa coisa de pele. E do contraste. E do calor. Do meu cabelo na barba dele. Do cabelo liso dele nos meus dedos. Da mão dele em mim. Da minha cabeça apoiada no braço dele. Da boca dele no meu pescoço. Da minha mão no rosto dele. Dele na minha mão e assim vai...
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