cheia de noites frias e quentes, rezando pra dormir e não acordar, escuto o som do relógio e sonho em um dia não precisar mais esperar por tudo virar, por ser igual, equalizado. ou por quando a doçura vai se esvair por aí, distribuindo-se involuntáriamente a quem precisa (como você, como eu) e se desperdiçar, sendo que (está) poderia ser canalizada justamente a quem merece (você).
ela não precisa mais ser válvula de escape de almas vazias, ou repletas de solidão e abandono, agora é hora de carinho, de amor e de receber tudo o que já depositou em corações frios.
e deve estar correndo por uma estrada sem fim atrás disso. felicidade.
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