2 de agosto de 2009

limite.

é preciso expressão, uma overdose de paz e tranquilidade aliada a uma explosão de tudo o que é atual, apesar de completar aparentemente com segurança. é necessário externar e dar início à infinidade de sonhos sombrios e presos em cada poro da pele, e ele necessita do toque mais doce de todos os tempos.
o azul deve mergulhar no vão da alma e retirar tudo o que for gelo, derretendo cada pedra com seu fogo intenso e fazendo essa alma tão nova por fora, mas tão envelhecida por dentro ser amiga da gravidade, ter suas paredes reformadas e atrair conforto pra dentro dela.
certos lugares, pessoas e atitudes são sagrados e não devem ser ignorados dando lugar a seres vazios e sintéticos. ao invés disso, deveriam (des)banalizar os bons sentimentos, transformando-os em puro prateado que passa livre pela garganta.
gritos só desprenderão do desespero da alma, se forem abafados por abraços quentes e completos...vontades serão (mais) feitas em benefício da única pessoa que pode dar apoio em tempo integral, qualquer tipo de contradição que apunhala o coração será ignorada, ao invés de rebatida...por mais que mude os móveis de lugar.
e assim, de um pequeno espaço se faz o mundo e de um pequeno corpo com várias almas, se faz alguém aliviado em tudo que falta...e que espalha sonhos por aí na quantidade de palavras, com a doçura de quem quer ser feliz por conta própria.

2 comentários:

Anônimo disse...

conciso, lúcido e intenso.
gostei muito

Yan disse...

"o azul deve mergulhar no vão da alma e retirar tudo o que for gelo, derretendo cada pedra com seu fogo intenso e fazendo essa alma tão nova por fora, mas tão envelhecida por dentro ser amiga da gravidade, ter suas paredes reformadas e atrair conforto pra dentro dela."

Linda essa passagem de seu texto...